4 de março de 2011

Acredite em mim


Sofrimento de distância, você entende, talvez sinta o mesmo. Mesmo insistindo em dizer não, mas, quer saber um segredo? As vezes, quando se descuida, você deixa transparecer. Fico boba, quando isso acontece, mas finjo não perceber.
A não certeza de um "esbarro" esta semana me provocou uma série de reações esquisitas. Quando falo esquisita, é de estranha mesmo. Acredite.
Ultimamente não tenho dormido direito, fico horas pensando, acordo no meio da noite sento-me sobre a beira da cama, leio as últimas mensagens, aquelas que eu consegui salvar, releio os seus e o meus escritos, revejo as fotos que revelei, abro aquele diário que escreviámos juntos, escuto nossas músicas, até que os cangurus aparecem e, quando vem seu rosto no meu pensamento, eles pulam descontroladamente.
Eu sei, todo mundo gosta das borboletas, mas eu tenho esse hábito de ser do contrário. Daí, prefiro os cangurus à borboletas.
Ultimamente, também... não tenho me alimentado direito. Mas comi um monte de amendoim, é energético, me tranquiliza.
E eu estou nervosa, ansiosa, angustiada. Me falta você! Entende?
Quero com toda minha força te encontrar. Desejo com todo o meu coração que você volte. E antes desse feriado queria te ver. Já passa de querer, é necessidade.
Preciso das minhas cores novamente, mesmo que elas sejam sujas, como eu gosto. Mas, preciso daquelas cores do "nós".

Em quando te encontrar, vou olhar bem de pertinho teu rosto e dizer tudo o que guardei, mas que nunca falei.

Acredite em mim.


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