18 de março de 2011

Saudade da Presença

Hoje faz um mês da tua ausência. Hoje a conversa foi boa, tão boa que lá ia eu te chamar de "amor", lá ia eu estragar tudo, estragar um momento de calmaria. Eu daria tudo para te conhecer agora, mas eu daria tudo, mesmo, para ter, de novo, aqueles quatro anos e um mês.
Otorrinolaringologista
, oftalmologista, urologista... “curologista”, “pernalmotologista”. Dez segundos para escrever certo, dez segundos para criar novas profissões. Dez segundos... tempo!


Quê? Branca? Cheirosa? Roubada? Momento de muita gargalhada.
Oi? Quer me contar algo? Sério? Não, não vou chorar. Não sei, sei lá.
Ronaldo!
Outro momento de muita gargalhada.

Engraçado, é a segunda vez que tentas me dizer algo e não diz, acaba por me deixar curiosa. E, por esse motivo, não venha me dizer que não sente falta e nem nada. Afinal, és tu que acorda e me sentes ao teu lado. É no teu sonho que tu tens que me salvar. Portanto, não minta a essa altura do campeonato.

Excluir-me? Eu já estava excluída dali? Apareci do nada?

Eu não ia aparecer do nada, pelo nada.
Nada como o destino, não?
É uma dica que nos mandam.

Não, eu não vou parar de escrever nada. Um dia, querendo ou não, eu vou ter Alzheimer, então, terei que voltar aqui e lembrar-me de tudo. De tudo, que um dia, eu fui feliz. Que eu tive um amor sincero, único e bonito.

Ainda temos muitas coisas pela frente, meu bem. Não fuja, não minta, não tente não sentir nada, tu não podes fazer com que isso acabe. ‘Tá em mim, ‘tá em ti, ‘tá em nós... no nosso amor.

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