8 de abril de 2011

07/04

Hoje poderia ser um dia tão bom e comemorativo, mas não é.
Hoje fazem dois meses da tua ausência, mas com você ao lado. Bizarro, não? Eu queria tanto postar aqui, o segredo, mas por respeito, não postarei.
Dois meses se passaram... e eu aqui.
Dois dias intensos... e eu aqui.
Um segredo entre duas mentes... e eu aqui.
Sabe aquela música que diz assim: "Que o pra sempre, sempre acaba...". Discordo, plenamente, disso.
EXEMPLO: Olha aí, nós dois... eu sei que ainda tem muita coisa pra acontecer, é só ir acompanhando o tempo. Entre vais e vens, dúvidas e impossibilidades, conseguimos enfim construir algo que de tão enorme parece irreal. Algo que de tão profundo, e ao mesmo tempo tão simples e tão verdadeiro, toma nosso cotidiano com planos e sonhos. Tenho certeza de que realizaremos cada plano e cada sonho, um de cada vez. Estou contigo, e sei que você está em mim.
Mas, hoje, eu passo o dia de luto, sem querer absolutamente nada. Até, mesmo, sem querer você.
Hoje, sete de abril de dois mil e onze... estou de luto não só por este fato que me consome. Também, por meu vizinho e sua mulher que eu mal conhecia e os vi jogados no chão, mortos. E por todas as crianças que foram mortas pelo ex-estudante daquela escola, sem deixar o motivo.
Então, aqui vai: a minha flor e um minuto de silêncio meu, por todos. (F)

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