Ultimamente eu tenho andado com um bolo de papel A4 e com meu diário na minha bolsa onde todos os meus contos se encontram; conversam; misturam-se. E infelizmente, os perdi pelo meu quarto. Os procurei, os procurei, mas não encontrei. Eles me comoviam/comovem, alguns tristes; outros um tanto alegres. Em alguns eu faço parte; outros sou apenas um figurante, só observo. Em outros, eu sou a personagem principal. E nos demais, ou eu sou a mulher maravilha, ou, a rainha da coroa de marfim. E quando eu durmo, e quando raramente eu tenho um bom sonho, ela me acorda para escrever, eu não sei quem está dentro da minha mente, eu só sei que tal me conta histórias e manda-me escrever. Ela diz que tem asas e não tem sexo, nunca vi seu rosto. Seja em qualquer lugar, dormindo; no banho; em uma prova; conversando, ela sempre vem e diz: “hoje eu tenho uma história para ti!”, e rapidamente, eu pego meu bolo de papel e começo a escrever. E as histórias dela são tão boas. E é tão interessante, que hoje a própria foi minha inspiração. Espero vê-la todas às vezes, pois meus contos são frutos dela, e é ruim ficar sem eles. E essa pequena homenagem é para você, minha inspiração!
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