1 de abril de 2010

Por que você ama quem você ama?

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão (aprendi isso em uma aula de filosofia, com um professor chamado Marcos Palheta). O verdadeiro amor pode sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente e perceber suas causas como ele a percebe, porém sem perder nunca de vista que se trata da dor ou do prazer do outro, por magnetismo.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem, é fã de Nando Reis, Clarice Lispector, Dream Theater, Coldplay e assiste “Entrevista com o Vampiro”. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo toque, pelo jeito de falar, pelas caretas, pelo mistério, pela paz que o outro proporciona, ou pelo pesadelo que provoca. Ama-se pelo jeito de amar, pela timidez.

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa bobo. O beijo dela vicia mais que qualquer droga, você adora chamar atenção dela e ela adora provocar você. Isso tem nome.

Você ama aquele sem vergonha. Ele diz que vai lhe encontra e não liga. E veste a primeira roupa que vê por cima da cama. E quando ele pega sua mão? Deixe-me adivinhar... Você fica que nem manteiga, não é? Ele adora jogos de computador, largou a faculdade, e é inteligente.

E por que você o adora? Não me faça esta pergunta.

Você também é inteligente. Lê seus livros, jornais, e para em banca de revistas. Gosta dos filmes de Ben Aflleck e Jennifer Ganer. Quem dera o amor fosse uma equação matemática: ela + ele = dois apaixonados. Infelizmente, não funciona assim. Amar não é ficar com o nome sujo no serasa.

Ama-se pelo que o amor tem de inexplicável. Existem os honestos, generosos, brincalhões, bons, e tá assim, ó!

Mas ninguém, ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!



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